Vídeo mostra aluno com autismo sendo agredido na escola em Cuiabá 4p634a

Imagens gravadas por outros estudantes mostram menino sendo hostilizado enquanto outros alunos assistem 5y1d3e

A mãe de um estudante de 12 anos, com diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista), registrou um boletim de ocorrência, nesta segunda-feira (24), contra outro aluno da Escola Estadual Antônio Epaminondas, no Bairro Lixeira, em Cuiabá.

Viviana Oliveira, de 38 anos, acusa a escola de omissão diante das agressões que seu filho sofreu nas dependências da unidade.

Um vídeo gravado por outros estudantes mostra Ezequiel sendo hostilizado enquanto outros alunos assistem. De acordo com Viviana, o sentimento é de muita tristeza.

“Agora me sinto muito abalada. Me culpo o tempo todo por não ter acreditado no meu menino. ??? No dia do fato, fui até a escola, e lá três funcionárias culparam meu filho, enquanto ele, o tempo todo, falava a verdade. Se não fosse o vídeo, eu nunca iria saber”, conta a mãe.

Viviana se refere às denúncias que ela havia feito anteriormente à escola sobre as agressões que o menino vinha sofrendo.

Na sexta-feira (22), segundo ela, Ezequiel chegou em casa nervoso, relatando que outro estudante o xingou, apertou seus dedos, o ameaçou e o agrediu com um pedaço de madeira.

A mãe foi à escola conversar com a coordenadora Patrícia, mas, durante a reunião, funcionárias culparam Ezequiel por perseguição ao outro estudante e argumentaram que ele não era violento.

A mãe de Ezequiel de Oliveira relatou à polícia que o filho vem sofrendo perseguição e agressões físicas por um colega, desde o ano ado.

Posteriormente, a mãe descobriu, por meio de um primo, um vídeo circulando em um grupo de WhatsApp de alunos que comprova as agressões sofridas por Ezequiel.

Ela afirma que solicitou as imagens das câmeras de segurança à escola, mas ainda não obteve retorno, assim como não tomou providências adequadas para resolver a situação.

A mãe levou o filho para realizar corpo de delito, nesta segunda.

O Primeira Página entrou em contato com a escola, e também com a Secretaria de Educação, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.

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Comentários (1) 6q3617

  • Marly

    O problema é que, a EE Antônio Epaminondas, desde o ano ado, tem sofrido muito com essa gestão, que não respeita funcionários e muito menos alunos. Não existe empatia e não é mais uma escola “atrativa”, sendo esse o foco das escolas integrais. Os trabalhadores sentem-se acuados, são desrespeitados e nada fazem por receio de retaliações. Com as diversas denúncias que já existem, é inacreditável que a SEDUC não tenha se manifestado e nem tomado providências até hoje. Esse é o retrato da educação atual! CALAMIDADE!

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