Rodovias são liberadas após horas de protesto do MST 663ja

Manifestantes interditaram as pistas ainda na madrugada desta segunda-feira (28), após desapropriação em Dourados 6w3s4j

Cerca de 12 horas depois de ser interditada, as rodovias MS-164 e BR-060 foram liberadas por manifestantes do MST (Movimento Sem Terra), nesta segunda-feira (28). O grupo protestava quanto à desapropriação de um acampamento ocorrida nesse domingo (27), em Dourados.

MST rodovia
Integrantes do MST na MS-164 (Foto: Canal Aberto)

Os pontos de bloqueios se concentraram entre Campo Grande e Sidrolândia, e no município de Ponta Porã. Ainda nas primeiras horas do dia, nenhum veículo era autorizado a ar. 

Porém, após negociação policial, houve a liberação por 15 minutos em cada pista. Diante da situação, um enorme congestionamento se formou nas rodovias. A manifestação era acompanhada por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PMR (Polícia Militar Rodoviária).

Em Campo Grande, um grupo de aproximadamente 30 pessoas também ocupa o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Os manifestantes afirmam que não vão deixar o local enquanto não forem atendidos por representantes do Incra.

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O motivo b3w5p

Os bloqueios, segundo o MST, foram motivados pela desapropriação de aproximadamente 270 famílias das margens da MS-379, em Dourados, nesse domingo (27).

De acordo com nota publicada pelo MST, a ação aconteceu “sem mandado judicial e de forma truculenta”, uma vez que foram utilizadas pelos militares bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar as famílias que viviam no local.

“A ocupação é uma ampliação do Acampamento Esperança, onde 270 famílias do MST vivem há cerca de dois anos, na beira da rodovia MS-379, onde as famílias denunciam o despejo ilegal, arbitrário, injusto e repressivo, onde barracos foram destruídos, bem como as roças de subsistência das famílias do acampamento, já existente às margens da rodovia.Dessa forma, repudiamos as constantes violências sofridas contra o acampamento já existente e pedimos urgência para que essas famílias possam ser assentadas. Apenas em 2024, a comunidade foi alvo de três incêndios e um ataque de pistoleiros”.

Nota MST, divulgada no domingo (27)

Informações divulgadas pelo Incra apontam que a confusão ocorreu porque as famílias entraram em imóvel rural de posse da empresa JBS. Elas já estavam acampadas às margens da rodovia MS-379 e decidiram ingressar na área para denunciar que o imóvel não cumpre a função social há mais de 12 anos.

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Comentários (1) 6q3617

  • Paulo

    O pior ainda tá por vir, é só aguardar. Com esse desgoverno…

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