Corregedoria inocenta PMs do assassinato de suplente de vereador 5w4i1a

Depois do depoimento de 35 pessoas e da análise de imagens de câmeras de segurança, foi definido que os dois atiraram durante o estrito cumprimento de um dever legal 4y6t6a

A Corregedoria da Polícia Militar concluiu as investigações sobre a morte do suplente de vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos e inocentou os policiais Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno Cesar Malheiros dos Santos do crime de homicídio.

O caso ocorreu à margem da BR-262 no dia 8 de maio.

Dinho Vidal
Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital. (Foto: Facebook)

Depois do depoimento de 35 pessoas e da análise de imagens de câmeras de segurança, a corregedoria definiu que os dois policiais atiraram em Dinho Vital durante o estrito cumprimento de um dever legal – o de defender os convidados de uma festa em Anastácio de um homem armado – e por isso, decidiram pela “excludentes de ilicitudes” na ação deles.

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Bruno e Valdeci estão presos pelo crime desde o dia 17 de maio, mas a decisão da corregedoria deve mudar isso. Ao Primeira Página, o advogado da dupla garantiu que vai entrar com pedido de soltura imediata de ambos, já que não há razão legal para mantê-los na cadeira.

“Primeiro porque as investigações encerraram, segundo porque ficou esclarecido e elucidado de uma vez por todas que agiram dentro do que a lei resguarda, ou seja, no estrito cumprimento do dever legal e na legítima defesa”.

Lucas Arguelho

Apesar de a corregedoria ter encerrado as investigações sobre a morte de Dinho Vital, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), continua a apuração do caso. Como isso ocorre em sigilo, a reportagem não teve o as informações já apuradas.

O advogado dos militares também afirmou não ter detalhes da investigação policial.

“A defesa não tomou nota ainda da integralidade do resultado das investigações no âmbito do Inquérito Policial, todavia, sempre acreditou e confiou plenamente que a verdade real apareceria, sobretudo quando há uma investigação Isenta, Imparcial e Justa”.

Lucas Arguelho

O dia da morte 15911

Conforme informações obtidas pelo Primeira Página, depois de ouvir mais de 30 pessoas, a Polícia Militar conseguiu definir o que aconteceu no dia 8 de maio, dia do aniversário de Anastácio, que era comemorado em uma chácara às margens de BR-262.

Vários políticos da cidade estavam no evento. A maioria das pessoas narrou que Dinho se revoltou quando o atual prefeito da cidade declarou apoio a Douglas Figueiredo, ex-prefeito de Anastácio e pré-candidato ao cargo nas próximas eleições.

Amigos tentaram acalmar Dinho, mas nada resolve. Ele se soltou, correu para um grupo de pessoas e bateu em uma terceira pessoa, que revidou. Nesse momento que começou a confusão generalizada gravada pelos convidados.

Segundo a Polícia Militar, no vídeo é possível ver Dinho ser imobilizado pelo sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo. O suplente de vereador foi retirado do local e saiu da chácara de carro com um amigo.

Conforme o depoimento dessa pessoa, Dinho foi na chácara do pai, entrou sozinho na casa, saiu pouco depois. Antes de deixar o local, ele avisou que “resolveria um problema”. Depois disso, a notícia de que ele estava armado se espalhou, inclusive entre os convidados da festa, que pediram para Douglas ir embora.

Dinho de fato voltou a chácara, ficou parado na rodovia, perto da entrada do local da festa. Os policiais foram até ele depois se ouvirem que o político estava armado e quando chegaram perto, foram recebidos por um homem “transtornado”, conforme seus depoimentos.

Segundo os próprios policiais, Douglas não atirou, mas apontou a arma para Valdeci e andou em sua direção, mesmo com as ordens para que ele parasse. Foi por isso que o sargento atirou.

Ainda de acordo com as apurações, cinco testemunhas confirmaram que Valdeci e Bruno eram seguranças de Douglas, mas todas as outras não. Por isso não houve provas suficientes para essa acusação.

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