Rosa Neide quer integrar Ministério do Desenvolvimento Agrário g3a62
Rosa Neide foi a candidata para novo mandato de deputada federal, no pleito de 2022 e teve a maior votação 2r2o2p
A deputada federal de Mato Grosso Rosa Neide (PT) afirmou nesta quarta-feira (18) que pretende integrar o Ministério do Desenvolvimento Agrário, segundo ela, para ficar mais próxima da população mato-grossense e aos trabalhos de Brasília. A professora participou do “Papo das 7h”, do Bom Dia MT, da TV Centro América.
Rosa Neide foi candidata para novo mandato de deputada federal, no pleito de 2022. Entre todos os candidatos a este cargo em Mato Grosso, ela foi quem mais recebeu votos. No total foram 124.671 votos. No entanto, ela não foi eleita, devido ao quociente eleitoral (valor mínimo do partido para eleger um deputado).
Sobre não ter sido eleita, ela pontuou que é “chato” lidar com essa situação. Por isso, ela defendeu que é preciso mudar a legislação dos estados menores, em população, do quociente eleitoral. “É preciso ter regramentos diferentes pelo tamanho dos estados”, disse.
A professora foi convidada pelo governo federal para compor secretarias de diversas pastas. Na entrevista, ela citou que deve continuar atuando com educação, mas quer se ligar mais a Mato Grosso. “Eu sou professora, tenho uma história toda com a educação. Depois que eu fiquei deputada eu foquei muito em outras questões, como o da [defesa dos direitos] da mulher”, disse.
“Eu quero ficar num lugar que tenha a ligação Brasília e Mato Grosso. Por isso, o lugar que está me encantando mais agora é o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário)”.
Ela citou a possibilidade de atuar com a educação no campo e levar condições de melhorias das condições de vida na zona rural. “Estou analisando com o ministro Paulo Teixeira esse projeto”, citou. “Até o dia 1º de fevereiro, que é a data limite que eu tenho, eu vou resolver essa situação”, completa.
Segundo a deputada, ela conversou com o presidente Lula (PT), que quer uma atenção diferenciada para o estado. Rosa Neide participou da equipe de transição do governo de Lula, na Pasta de Educação.
Ela classificou que o encontrado foi “um desmonte”. Citando a desestruturação Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Cnpq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), “tudo foi deixado quase a pó”, disse.
Após a entrevista ao Bom dia MT, a deputada, participou do Jornal Primeira Página, da Centro América FM.
