PL muda comando em MS e negocia indicação de vice na chapa de Beto Pereira 16w3g
Depois de se rebelar contra a aproximação do partido com o PSDB, o deputado federal Marcos Pollon foi tirado da presidência estadual do partido de Jair Bolsonaro 42603l
Veio rápido a reação da direção nacional do PL à decisão de Marcos Pollon, deputado federal pela legenda, de se anunciar pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, com um vídeo recheado de palavras chulas e ao som de disparos de arma de fogo, porque foi gravado em um clube de tiro.
O parlamentar foi tirado do comando da legenda. O deputado federal Rodolfo Nogueira, que se reuniu com o principal líder do PL em Brasília nessa quarta-feira (3), foi convidado para assumir a função, porém não aceitou. Pretende comandar o partido em Dourados. O escolhido então, foi o Tenente Portela, segundo anunciou o presidente nacional, Valdemar da Costa Neto.

“Recebi hoje a informação do Waldemar da Costa Neto [presidente nacional do PL], de que não estarei mais à frente da gestão do partido. Agradeço a todos que ombrearam comigo nesta trajetória e dos que precisarem de mim, e do meu mandato de deputado federal, comunico que sigo à disposição.”
Pollon, em nota à imprensa
Pollon afirmou que segue filiado à legenda, pela qual se elegeu em 2022.
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O que diz o PL 5eh57
Em nota à imprensa, o PL de Mato Grosso do Sul informou que o novo dirigente da legenda será indicado pelo presidente nacional, Valdemar Costa Neto.
Apesar da declaração, já está certo que o nome escolhido é o de Rodolfo, que durante a campanha na qual se elegeu, concorreu com o nome de “Gordinho do Bolsonaro”.
“O ciclo de Marcos Pollon na liderança da sigla se encerra com o agradecimento da confiança do Presidente Jair Bolsonaro e o agradecimento a todos que acreditam no projeto de crescimento do PL.”
Nota do PL
O tom para o público é polido, realidade que não se confirma com os acontecimentos dos últimos dias.
Ao se anunciar pré-candidato, Pollon demostrou revolta pela possibilidade de apoio do PL à candidatura do PSDB à prefeitura de Campo Grande, encabeçada pelo deputado federal Beto Pereira.
No vídeo divulgado nas redes sociais, o então presidente estadual do PL afirmou que jamais estaria no palanque dos tucanos. Disse, inclusive, que não votaria na própria mãe se ela fosse candidata pelo PSDB.
Como tudo indica que realmente o partido de Bolsonaro estará no palanque tucano, a situação ficou insustentável.
Reveja trecho do vídeo:
Bolsonaro reuniu-se com Rodolfo e com o deputado estadual Coronel David, nessa quarta-feira (3) em Brasília. Do encontro, pelas informações tornadas públicas por David, ficou consolidado o apoio ao PSDB.
As conversas nesse sentido avançaram na semana ada, com a ida a Brasília de pesos pesados tucanos, para reunir-se com o ex-presidente.

Está em negociação que participação terá o PL na chapa, inclusive com a previsão de indicação de uma mulher para ser a vice de Beto Pereira.
O nome mais forte é o da coronel Neydi Centurião (PSDB), a primeira a ocupar o posto na PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) e que disputou a eleição ada, para deputada federal. Neydi se afastou do subcomando da PM no mês ado, justamente para cumprir o prazo da Justiça Eleitoral para quem quer disputar a eleição na chapa majoritária.
Reflexo em outra campanha k5x44
O caminho escolhido por Bolsonaro para o PL cai como balde de água fria na pré-campanha da prefeita Adriane Lopes (PP). Amadrinhada pela senadora Tereza Cristina, a chefe do Executivo campo-grandense mudou de partido de olho em uma composição que garantisse o ex-presidente da República como cabo eleitoral.
No começo desta semana, Tereza Cristina disse que havia sido surpreendida com a notícia sobre a união entre PL e PSDB e que buscaria respostas de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto.
A reportagem não conseguiu confirmar se houve a conversa.
Comentários (2) 6o1b42
Um troca troca em busca da vitória a todo custo,o que menos importa é o bem da sociedade,e o apelido de:o gordinho do Bolsonaro ,foi hilário ,rsrsrs,não sabia dessa preferência,já que ele é exclusivista nesse quesito.
Infelizmente, muitos dos desafios que enfrentamos vêm de pessoas que se diziam aliadas na luta por uma causa comum, mas que, na prática, revelam suas verdadeiras intenções à medida que as eleições se aproximam.
A política deveria ser um campo de batalha onde ideias e projetos para o bem comum prevalecesse.
No entanto, o que vemos é um vale-tudo onde interesses pessoais e ambições desmedidas tomam o lugar da ética e da transparência.
É inaceitável que aqueles que deveriam representar o povo se envolvam em práticas desonestas e desrespeitosas, desvirtuando o verdadeiro propósito da política.