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Cresce o número de inadimplentes em Mato Grosso 2a6k3b

Até junho deste ano, a Serasa identificou que mais de 52% da população mato-grossense está inadimplente h70a

A Serasa divulgou o Mapa de Inadimplência com data-base junho/2024 e infelizmente o número de brasileiros em situação de inadimplência vem crescendo em relação ao ano ado.

Há exatamente um ano, segundo pesquisa realizada pela Serasa, em junho/2023, o Brasil contava com 71,45 milhões de pessoas em situação de inadimplência e, conforme a última divulgação da empresa, esse número aumentou para 72,50 milhões de inadimplentes atualmente.

Dívidas caducas não deixam de existir, mas podem ser negociadas na Serasa. (Foto: Freepik/Ilustrativa)
Mais de 72 milhões de brasileiros estão inadimplentes, segundo a Serasa. (Foto: Freepik/Ilustrativa)

Todos sabemos que a inadimplência traz inúmeros fatores do país como redução de disponibilidade de crédito, aumentos das taxas de empréstimo e o principal deles é o quanto o crescimento econômico fica prejudicado.

E, em nosso estado, essa realidade se repete. Em junho/2023, Mato Grosso tinha 50,33% de sua população inadimplente e em junho/2024 esse número saltou para 52,36%.

Atualmente, o Mato Grosso ocupa, no ranking nacional, o 3º lugar de estados com maior número de inadimplentes.

Isso representa quase 2 milhões de pessoas com dívidas em atraso no estado. Pessoas essas que estão com dificuldade de o ao crédito, estão ando pelo problema de acúmulo de juros nos limites de Cheque Especial e rotativo do cartão de crédito, possíveis perdas de negócios e até mesmo a possibilidade de não ser aprovado em cargos públicos.

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Além do impacto negativo para a economia do estado, devemos considerar também a situação de stress emocional que a pessoa que está devendo a diariamente, perda de sono e desentendimentos familiares, que inevitavelmente leva qualquer um que está ando por essa situação como essa ao limite.

Se essa é a sua realidade, ou seja, se você está em situação de inadimplência, a recomendação é que o primeiro o seja tomar ciência de sua real situação. Importante que faça um levantamento de tudo o que deve e quanto deve, ter uma visão ampla sobre qual é o montante das dívidas vai te ajudar a escolher o melhor caminho a seguir.

Fazer isso te permite avaliar quanto você está pagando de juros, sejam eles juros mensais ou embutidos sobre sua dívida e, com isso, seu saldo devedor siga sempre aumentando. A renegociação é um primeiro o para estancar esses juros, você deve procurar os credores e relatar a situação para analisar as propostas de renegociação apresentadas.

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Uma coisa importante que sempre defendemos é que se a situação é de inadimplência, a família tem que ser colocada a par de real situação financeira. Essa não é uma tarefa fácil para os provedores, mas é o melhor caminho a seguir.

Tentar segurar uma situação que é insustentável fatalmente vai ter consequências graves. Manter um padrão de vida que não se paga mais e que só está piorando, é um erro grave. Principalmente, num cenário de juros e inflação altos.

Além disso, é importante que todos os envolvidos entendam que para conseguir ar por esse desafio e superá-lo vai ser necessária uma mudança drástica, um corte radical no estilo de vida da família. E, quanto antes essa mudança for implementada, mais rápido o problema vai ser resolvido.

Superadas essa primeira etapa o próximo o é partir para as soluções objetivas que podem auxiliar você a resolver a situação. Você pode se valer dos benefícios da Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021) que permite que as dívidas e as contas de consumo vencidas e a vencer sejam renegociadas.

Sabemos que resolver essa realidade exige uma mudança de vida que nem sempre é fácil. Por vezes, ela precisa ser brusca demais.

Mas são sacrifícios possíveis e que se colocados em prática com consciência, resiliência e disciplina permitirão certamente a retomada de uma vida equilibrada, sem sobressaltos e, além disso, nossa experiência já mostrou que a maioria das pessoas que a por uma situação assim e que consegue enfrentá-la e superá-la a a enxergar o dinheiro de outra maneira, uma forma muito mais consciente e amadurecida sobre a importância deste tema para a vida de qualquer cidadão e de qualquer família.

Conhecemos famílias que já estiveram em situação de grave desequilíbrio financeiro e que conseguiram virar a chave verdadeiramente. Após 6 meses de redução total daquilo que não era essencial, conseguiu restabelecer a situação e, hoje, respiram mais aliviadas e até se premiam dentro das possibilidades por cada etapa superada.

Estamos começando o mês de agosto e, com isso, restam 5 meses para o fim deste ano. Para quem precisa resolver problemas financeiros, ainda é tempo para que essas pendências possam ser resolvidas ainda em 2024.

Aproveite as dicas, e estamos torcendo pelo seu sucesso financeiro!

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Faça as contas, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

Comentários (1) 6q3617

  • Brigida Aparecida da Silva Godoy

    Engraçado quando alguns “seres”ficam inadimplentes,ainda sim exercem cargos públicos, quando é a população que rala para esse país ser o que é,fica impedido de fazer tudo? direitos iguais até no pagamento de dívidas

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