Fé e coragem: cristãos celebram Dia de São Jorge, o Santo Guerreiro f5lr
São Jorge é lembrado como um mártir da fé e símbolo de coragem, cuja devoção atravessa séculos, culturas e continentes 254s5g
Nesta quarta-feira, 23 de abril, fiéis de diversas partes do mundo celebram o Dia de São Jorge, um dos santos mais reverenciados da tradição cristã. Oficialmente reconhecido pela Igreja Católica, São Jorge é lembrado como um mártir da fé e símbolo de coragem, cuja devoção atravessa séculos, culturas e continentes.
Soldado e Santo 2r5n3j
São Jorge viveu entre os séculos III e IV, sob o Império Romano, e foi um oficial do exército imperial. De origem possivelmente capadócia (região da atual Turquia), converteu-se ao cristianismo em uma época em que a nova fé ainda era duramente perseguida.
De acordo com relatos da tradição cristã, Jorge se recusou a renunciar à sua fé e, por isso, foi torturado e executado em 23 de abril do ano 303, durante as perseguições do imperador Diocleciano. A igreja o reconhece como mártir, alguém que morreu por professar sua crença em Cristo.
O Dragão e a Lenda u75m
A figura de São Jorge está envolta em uma rica simbologia. A famosa imagem do cavaleiro derrotando um dragão com sua lança, difundida a partir da Idade Média, é interpretada como uma metáfora da luta do bem contra o mal. A história — de origem lendária — fala de um reino assolado por um dragão e da coragem de Jorge em enfrentar a criatura para salvar uma princesa. A narrativa reforçou sua imagem como santo guerreiro, defensor da fé e dos inocentes.
Devoção Mundial e Popularidade no Brasil 3r5t3e
A devoção a São Jorge é antiga e espalha-se por todo o mundo cristão, sendo padroeiro de países como Inglaterra, Portugal e Geórgia, além de diversas cidades. No Brasil, sua popularidade é especialmente forte no Rio de Janeiro, onde o dia 23 de abril é feriado estadual.
Embora tenha sido temporariamente retirado do calendário litúrgico universal após o Concílio Vaticano II, em 1969, devido à escassez de dados históricos confiáveis, São Jorge permaneceu como santo oficialmente reconhecido pela igreja, com sua celebração facultativa em muitas regiões.
Em 2000, o papa João Paulo II autorizou o retorno da sua festa litúrgica para países e locais onde a devoção é forte.
