Motoboys de Cuiabá exigem melhores condições de trabalho 1a2y27

Entre os pedidos estão o aumento na taxa por quilômetro rodado e a instalação de pontos de apoio 1u236i

Entregadores de aplicativos que utilizam motocicletas, em Mato Grosso, reivindicam melhores condições de trabalho. Entre os pedidos estão o aumento na taxa por quilômetro rodado e a instalação de pontos de apoio.

Entregador
Motoboy em trabalho em Cuiabá. Foto: Rogério Júnior

Segundo a Associação de Entregadores de Aplicativo de Mato Grosso, Cuiabá conta com mais de 15 mil motociclistas atuando em serviços de entrega de produtos e transporte de ageiros.

Nos dias 31 de março e 1º de abril, a categoria em todo o Brasil, incluindo Mato Grosso, vão paralisar as atividades em protesto. Ato está sendo divulgado como Breque Nacional dos Apps.

Entre as reivindicações, os motoboys pedem: 

  • reajuste da taxa mínima por entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00;
  • aumento do valor do km rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • pontos de apoio por parte dos aplicativos;
  • limitação da atuação de bicicletas a um raio máximo de 3 quilômetros;
  • aumento da taxa de espera e pagamento integral de cada pedido por entrega.

De acordo com o presidente da Assosciação, João Gabriel Patriota Muniz, os entregadores recebem atualmente R$ 1,50 por quilômetro rodado. Assim, em uma entrega de 10 km, o motoboy ganha R$ 15,00.

Cuiabá e a necessidade de pontos de apoios 2s5u33

Segundo João Gabriel, as plataformas de entrega por aplicativo não fornecem pontos de apoio na capital.

Apenas a prefeitura fez a instalação de alguns pontos, que servem para os motoboys descansarem, beberem água e recarregarem celulares, além de outras utilidades.

Cuiabá conta com três pontos de apoio criados pela prefeitura, no Centro da cidade, ao lado do Pantanal Shopping e e Shopping 3 Américas.

Na capital, conforme João Gabriel, a profissão se torna ainda mais insalubre diante do calor. No período da estiagem, entre julho e outubro, as temperaturas ficam na casa dos 40º C, fazendo necessário o local para os trabalhadores.

“Aqui o calor é maior e isso traz insalubridade para a gente estar rodando”, destacou. 

A carga horária de trabalho é outro ponto citado pelo presidente da associação que torna a atividade insalubre. 

“A gente acaba tendo que trabalhar 12 horas ou até mais. Com o valor mínimo dessas, a gente acaba tendo que fazer mais corridas. É a precarização de um serviço por parte dos aplicativos”, disse ao Primeira Página

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Comentários (1) 6q3617

  • João Batista

    SE TRABALHA POUCO RECLAMA, SW TRABALHA MUITO RECLAMA. MUDA DE RAMO. SE É O APP QUE NÃO OS VALORIZA, CRIEM APP REGIONAIS E FAÇAM DE ACORDO COM A REALIDADE DO ESTADO.

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