Comunicação de primeira o71a

'Tia' só na família - não erre com uma comunicação inadequada 2h1nz

Se não há proximidade ou grau de parentesco, evite certas expressões ao se dirigir a outra pessoa 573b6y

Pode parecer algo banal e inocente, mas algumas formas de tratar uma pessoa podem gerar incômodo e até mesmo soar como preconceituosas. Chamar alguém de ‘tia/o’, ‘filho/a’, ‘amor’, ‘linda/o’ ou ‘flor’, por exemplo, pressupõe um nível de parentesco ou proximidade. Se a relação não for entre parentes ou pessoas próximas, melhor evitar.

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Ilustração: Freepik

A sugestão para esta coluna veio de uma amiga, responsável pela gestão de pessoas de uma grande empresa de varejo. Ela conta que identificou um conflito entre gerações: jovens se dirigindo às colegas de mais idade chamando-as de ‘tia’. A questão é que a maioria está se sentindo ofendida ao ser chamada de ‘tia’.

Esse tipo de linguagem não combina com ambiente de trabalho e pode até gerar problemas entre colegas. Portanto, o melhor é usar ‘tia’ só na família mesmo. Ou, no máximo, nas salas de aula da educação infantil.

Situação semelhante ocorre quando uma pessoa (que não é o pai ou a mãe) chama alguém mais novo de ‘meu filho’ ou ‘minha filha’, geralmente com ar de superioridade ou arrogância.

Eu nunca vou me esquecer de uma entrevista ao vivo, no início da minha carreira como apresentadora de telejornal, em que um deputado não gostou da pergunta que fiz e, em vez de responder, me questionou: ‘o que você tem contra mim, minha filha’? Nem preciso dizer o quanto isso me deixou irritada.

No ambiente de trabalho e em situações formais, a comunicação deve ser pautada pelo respeito e pelo profissionalismo, o que inclui a escolha adequada das palavras utilizadas entre as pessoas.

Termos como ‘tio’, ‘filho’, ‘lindo’, ‘amor’ ou ‘flor’, ainda que muitas vezes ditos com boas intenções ou em tom de brincadeira, podem gerar desconforto, especialmente quando não há intimidade entre as partes. Essa forma de tratamento pode ser interpretada como invasiva ou até mesmo desrespeitosa.

É fundamental entender que o local de trabalho exige uma comunicação que valorize a individualidade e os limites de cada um. Manter uma postura profissional não significa frieza, mas sim consideração e empatia com os colegas.

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