Onça-preta fica de butuca e pescador cancela manhã na beira de rio em MS 6u6066

O técnico agrícola Eduardo Oliveira voltou para casa sem os peixes, mas com uma bela história para contar 1lip

O técnico agrícola Eduardo Oliveira só queria curtir a sexta-feira (6) pescando, mas teve de dar meia-volta antes mesmo de jogar o anzol no rio, e por um motivo bem compreensível. Ele se deparou com a temida onça-preta, também conhecida como “pantera negra”. Confira o encontro no vídeo abaixo.

Onça-preta “camuflada” na sombra das árvores. (Vídeo: Eduardo Oliveira)

“Rapaz, eu acordei hoje, falei: acho que vou dar uma pescada, né? Sexta-feira, não tem muito o que fazer. Mas cheguei aqui, bicho, ou a vontade, eu não sei por quê. Dá uma olhada quem tá ali. Melhor deixar quieto, né? Outro dia eu venho aí.”

Eduardo Oliveira.

O encontro com a onça-preta 5l2554

Eduardo gravou o vídeo na última sexta-feira, à margem do Rio Lontra que a pela fazenda onde cresceu com a família. Ele está curtindo as férias na propriedade, que fica a 125 quilômetros de Nova Andradina, e conta que não é tão raro ver onças na região. Mas uma onça-preta, essa foi a primeira vez.

“Na hora que eu olhei, ela estava lá na sombra, quase não dava pra ver, cara. É muito comum, pra nós, ver onça ali. Eu morei nessa propriedade, conheço lá desde 2010. Toda vida a gente viu onça ali na região, só que era da espécie onça-parda. A gente quase nem se assustava mais, era muito comum, então tranquilo. Meu padrasto também já viu onça-pintada, e ouvimos falar de outros dois ou três casos. Mas nunca tínhamos ouvido falar de uma onça-preta na região.”

Eduardo Oliveira.
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Onça-preta “camuflada” na sombra das árvores. (Reprodução: Eduardo Oliveira)

O técnico agrícola explica que a área onde a onça foi vista é de mata fechada, próxima a uma grande plantação de eucalipto — o que, na opinião dele, pode ter favorecido a presença do felino.

“Aquilo ali já virou floresta, mato mesmo. Então, não tem movimento de máquina, nem outro tipo de animal por ali. Acredito que isso contribuiu para que esse animal aparecesse na nossa região.”

Eduardo Oliveira.

No fim das contas, Eduardo voltou para casa sem os peixes, mas com uma bela história para contar. E se engana quem pensa que ele não gostou da experiência.

“Eu não vejo a hora de voltar lá, ver se encontro esse bicho de novo e fazer mais vídeos dela.”

Eduardo Oliveira.

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